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Nuno Botelho assinalou um 2024 “marcante e especial” para a Associação Comercial do Porto, na primeira Assembleia Geral deste ano









A Associação Comercial do Porto – Câmara de Comércio e Indústria (ACP-CCIP) realizou, no passado dia 5 de maio, a sua primeira Assembleia Geral do ano em curso, cuja ordem de trabalhos teve, como primeiro ponto, a apresentação do Relatório e Contas de 2024.
Com cerca de 50 sócios presentes, Nuno Botelho começou por recordar algumas das atividades mais relevantes ao longo do exercício anterior, considerado pelo presidente da Associação Comercial como “um ano marcante e especial” devido à comemoração do 190º aniversário da instituição. De acordo com o dirigente, foi possível promover um conjunto de iniciativas “excecionais”, para assinalar a efeméride, que, na sua perspetiva, “celebraram a história” da ACP-CCIP, “reforçaram a identidade institucional” e “aprofundaram a ligação à cidade e à região”.
Uma das realizações que mereceu referência especial por parte de Nuno Botelho, e que continuará a fazer parte do futuro da Associação, foi a reconstituição de um conselho consultivo, designado por Senado do Porto, e que cumpre o objetivo de apoiar a Direção a definir “novas linhas de orientação e novos objetivos estratégicos, que correspondam às expectativas dos empresários e das empresas”. “A Direção pode pensar que um tema é importante para os seus associados, mas estar fora do essencial. Temos de reforçar essa conexão com as empresas” acrescentou o presidente, enquadrando a criação deste novo órgão.
Nuno Botelho mencionou outras iniciativas comemorativas, como a conferência “Ética e Liderança nas Organizações”, a participação no programa sociocultural ELO 2 – promovido pelo Coliseu do Porto e que tem também o apoio da Irmandade dos Clérigos – ou o concerto de Pedro Abrunhosa, considerando ter sido uma oferta “eclética e diferenciada”, que motivou “uma participação muito forte dos associados”.
Em matéria de atividades e intervenção institucional da ACP-CCIP, Nuno Botelho fez também referência à participação em diversos fóruns, como os conselhos gerais da CIP e os conselhos municipais onde tem assento, além da cooperação com entidades diversas da região, como a Fundação Casa da Música, Serralves, Santa Casa da Misericórdia do Porto ou Universidade do Porto. Neste domínio, lembrou a formalização do acordo de fusão dos centros de arbitragem da ACP, AEP e AICCOPN, que agora integram o Instituto de Arbitragem Comercial.
Na componente financeira da apresentação, Nuno Botelho assinalou o resultado operacional positivo do exercício de 2024 e o aumento das vendas e prestações de serviços em 5,48%, face ao ano anterior. O presidente da ACP-CCIP reconheceu uma ligeira quebra no número de visitantes do Palácio da Bolsa, assegurando que esse decréscimo não está a prejudicar a instituição, mas reflete “uma desaceleração turística” na cidade, que se está a confirmar em 2025.
Noutras valências da ACP-CCIP e do Palácio da Bolsa, o dirigente destacou o aumento de 23% das receitas com o Centro de Conferências, área onde a instituição se coloca “num posicionamento alto” e com um nível de procura “cada vez maior para a realização de eventos de excelência.”
Em termos de investimentos, Nuno Botelho recordou a conclusão das obras de reabilitação da cobertura exterior do Salão Árabe e o restauro da Escadaria do Infante, local agora valorizado em termos patrimoniais e pelo qual se passou a iniciar a visita turística do Palácio da Bolsa. O presidente da Associação partilhou também com os sócios a submissão do projeto de execução da futura residência universitária, que está já em fase de apreciação por parte da Câmara Municipal e irá contemplar 32 quartos individuais, no edifício situado na rua Faria de Guimarães.
A Assembleia Geral ficou concluída com o segundo e último ponto da reunião, que consistiu na eleição da Comissão de Avaliação de Contas e Atos da Direção da ACP-CCIP. A composição deste órgão manteve-se inalterada, com a presença dos sócios Ponciano Oliveira, Hugo Durão e Nuno Borges.